Filme: Cães de Guerra (2016)
País: EUA
Classificação: 16 anos
Estreia: 08 de setembro de 2016
Duração: 115 minutos
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Todd Phillips e Jason Smilovic
Elenco: Miles Teller, Jonah Hill, Bradley Cooper, Ana de Armas, Kevin Pollak, Shaun Toub
"Após uma experiência mal sucedida em fazer negócios com o governo, dois amigos moradores de Miami Beach, que levam uma vida tranquila e que só queriam dinheiro para sustentar seu vício em maconha, descobrem que existe um mercado ilícito em expansão com a venda de armas para o exterior. Ao fechar um contrato de 300 milhões de dólares, eles terão de ir para o Afeganistão acompanhar a explosiva transação pessoalmente."
O filme, baseado em fatos reais, apresenta a história de dois amigos que abrem uma empresa para vender armas ao exército dos Estados Unidos. O problema é que eles assumem compromissos que não conseguem dar conta e, para seguir com essa empresa, acabam tendo que lidar com problemas sérios dentro do universo do tráfico de armas.
Com direção de Todd Philips, Cães de Guerra tem como seus protagonistas Miles Teller e Jonah Hill. Esse elenco já é um dos pontos positivos do filme. O primeiro é um ator em ascensão em Hollywood e repete o nível de Whiplash, fazendo com que o público torça por ele. O destaque e o potencial de Teller é tanto que todo o longa é contado do seu ponto de vista. Já Hill fez o mesmo de sempre, mas de forma bem feita. O papel entregue para ele era o de um cara egoísta e sem escrúpulos e é isso que ele nos entrega. Tirando sua risada (que coisa horrível), o ator consegue apresentar o que já era esperado.
O ponto é que o destaque do elenco fica maior graças a sintonia entre os dois. Eles se completam no filme e a relação deles acaba se tornando verossímil. Enquanto Teller carrega boa parcela da carga dramática do filme, Hill acaba se transformando em uma válvula de escape para a comédia. Isso porque o filme é um misto de ambos os gêneros, tendo cenas que o público dá risada enquanto o assiste.
Uma característica interessante do filme é que ele é todo dividido em atos ou capítulos. Essa construção da um ritmo ao longa e faz com que o público entenda que ele é dividido em pequenos trechos que culminam em uma história coerente e fechada. Outro ponto que vale o destaque é a narração feita por Teller que, como eu disse, é o personagem que dá a visão do filme e essa sacada de usa-lo como locutor também se provou como acertada.
Penso que o filme foi produzido com a vontade do diretor de concorrer ao Oscar de 2017. Só que, dificilmente, o longa será vencedor de alguma categoria. Apesar da trama ter sido bem executada, falta algo para que o filme se torne memorável. Em alguns momentos a produção acaba decaindo e isso prejudica a experiência de quem está no cinema. Não que isso tire a qualidade dele, mas creio que esses pequenos deslizes podem atrapalhar a recepção da academia para uma possível indicação.
Assista ao trailer abaixo:
Foto: Divulgação/Warner Bros. |
O ponto é que o destaque do elenco fica maior graças a sintonia entre os dois. Eles se completam no filme e a relação deles acaba se tornando verossímil. Enquanto Teller carrega boa parcela da carga dramática do filme, Hill acaba se transformando em uma válvula de escape para a comédia. Isso porque o filme é um misto de ambos os gêneros, tendo cenas que o público dá risada enquanto o assiste.
Foto: Divulgação/Warner |
Penso que o filme foi produzido com a vontade do diretor de concorrer ao Oscar de 2017. Só que, dificilmente, o longa será vencedor de alguma categoria. Apesar da trama ter sido bem executada, falta algo para que o filme se torne memorável. Em alguns momentos a produção acaba decaindo e isso prejudica a experiência de quem está no cinema. Não que isso tire a qualidade dele, mas creio que esses pequenos deslizes podem atrapalhar a recepção da academia para uma possível indicação.
Assista ao trailer abaixo:
Guilherme Wunder
Ao contrário dos cineastas que lhe serviram de inspiração, Phillips não consegue acompanhar a degradação moral dos seus protagonistas, tratando o tema com a mesma profundidade dos seus filmes de bebedeira. Do elenco amei a Ana de Armas, ela é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em Blade Runner filme, inclusive a passarão em TV, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.
ResponderExcluir