sexta-feira, 28 de julho de 2017

Crítica de Dunkirk

Filme: Dunkirk (2017) 
País: EUA, França, Reino Unido e Holanda
Classificação: 14 anos
Estreia: 27 de julho de 2017 
Duração: 107 minutos 
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Christopher Nolan
Elenco: Fionn Whitehead, Mark Rylance, Tom Hardy, Harry Styles, Barry Keoghan, Kenneth Branagh.

"Na Operação Dínamo, mais conhecida como a Evacuação de Dunquerque, soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha no início da Segunda Guerra Mundial. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu país, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy busca escapar a qualquer preço."

Estreia nesta quinta-feira, 27/07, mais uma produção com proporções gigantescas do renomado diretor Christopher Nolan, conhecido pela franquia do Batman de Christian Bale e pelo seu trabalho em A Origem. Agora o longa que o diretor estava trabalhando se chama Dunkirk.

Na trama somos transportados para a Operação Dínamo, que aconteceu na Segunda Guerra Mundial. Esse momento histórico, também conhecido como a Evacuação de Dunquerque, apresenta o resgate de mais de 330 mil homens dos exércitos britânicos. E é esse o pano de fundo para as três histórias que Nolan conta no decorrer do filme.

São três histórias diferentes que, em algum momento, vão se interligar. Algo parecido com o que foi feito no filme Crash. Entretanto, apesar de ser um filme tecnicamente perfeito, com lindas fotografias, atuações seguras e cenas de ação muito bem executadas (algo que era criticado no trabalho de Nolan com o Batman), falta algo.

Creio que faltou construir uma relação entre o público e o elenco. Não que não sejam bons atores, apesar de haverem alguns desconhecidos do grande público, porém faltou ser construído algo que fizesse com que existisse uma preocupação com os personagens. Eu, pelo menos, não consegui me envolver com os protagonistas.

Entretanto, mesmo sem essa relação sendo desenvolvida – talvez pela complexidade das três tramas – Nolan consegue apresentar um dos seus melhores filmes da sua carreira e um dos melhores de 2017. Se você puder, assista em IMAX, pois ele foi filmado para essa tecnologia. Sem falar que, esteticamente, o longa é belo e os planos abertos são lindos.

Guilherme Wunder

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