Filme: Depois Daquela Montanha
País: Estados Unidos
Classificação: 12 anos
Estreia: 02 de novembro de 2017
Duração: 107 minutos
Direção: Hany Abu-Assad
Roteiro: J. Mills Goodloe e Chris Weitz
Elenco: Kate Winslet, Idris Elba, Beau Bridges.
"Alex, uma jornalista que está indo preparar seu casamento, e Ben, um doutor voltando de uma conferência médica, iriam pegar o mesmo avião, mas o voo é cancelado e os dois estranhos decidem fretar um jatinho. Durante a viagem o piloto sofre um ataque cardíaco e o avião cai em uma região montanhosa coberta por neve. Um romance começa a ganhar força enquanto eles tentam sobreviver, feridos e perdidos."
Estreia nesta quinta-feira, 02 de novembro, mais um filme protagonizado pelo ator Idris Elba. O britânico vem ganhando destaque nos últimos anos, desde o seu papel na série “Luther” e no filme produzido pela Netflix, “Beasts of No Nation”. Entretanto, em 2017, o ator vem fazendo longas-metragens que não agradam a maioria, como “A Torre Negra” e agora o “Depois Daquela Montanha”.
Na produção acompanhamos Alex, interpretada por Kate Winslet, uma jornalista que está indo preparar seu casamento, e Bem, interpretado por Idris Elba, um doutor voltando de uma conferência médica, iriam pegar o mesmo avião, mas o voo é cancelado e os dois decidem fretar um jatinho. Durante a viagem o piloto sofre um ataque cardíaco e o avião cai em uma região montanhosa coberta por neve.
Entretanto, apesar de um bom elenco e de uma premissa interessante, o filme é fraco e peca em segurar o seu público. Isso pensando no público-alvo da produção visto a trama e os protagonistas, é claro. A direção do Hany Abu-Assad e os roteiros de J. Mills Goodloe e Chris Weitz e todos os três deixam – e muito – a desejar em “Depois Daquela Montanha”.
Digo isso porque está no roteiro o principal problema do filme. Faltam explicações, motivações e verossimilhança na história. Todo o longa-metragem é desenvolvido pelo lado mais óbvio e raso, com cenas que decepcionam o público. E não é por falta de vontade da dupla que protagoniza a produção. Eles tentam e conseguem entregar toda a carga dramática necessária, mas falta algo.
Faltou realismo na trama. Isso sem falar que Abu-Assad não acredita na inteligência do seu público e explica várias vezes e de forma escrachada o romance existente entre o casal, por mais que já tenha sido pressuposto de forma sútil. Isso sem falar no enorme clichê da cena que encerra a produção. Esses problemas prejudicam a experiência e isso é uma pena, visto o elenco.
Guilherme Wunder
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