sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Crítica de Liga da Justiça


Filme: Liga da Justiça
País: Estados Unidos
Classificação: 12 anos
Estreia: 16 de novembro de 2017 
Duração: 120 minutos 
Direção: Zack Snyder
Roteiro: Chris Terrio e Joss Whedon
Elenco: Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot.

"Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca sua nova aliada Diana Prince para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes - Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman, Cyborg e Flash -, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque."

Finalmente o filme que os fãs queriam ver. Acho que isso já resume um pouco do sentimento de quem assistiu “Liga da Justiça”, que estreou nesta quinta-feira nos cinemas de todo o Brasil. Isso porque, pela primeira vez, foi possível ver todos os heróis da editora juntos e com uma essência mais leve e aventuresca. 

Digo isso porque o “sombrio e realista” universo que a DC estava construindo no cinema – sem sucesso algum – chegou ao fim. Ou, pelo menos, mudou bastante. Não que a gente não veja mais aquela carga dramática, mas agora o filme se permite brincar um pouco mais e ser mais leve. Mas não do mesmo jeito que as produções da Marvel. 

Vemos uma Mulher-Maravilha e um Super-Homem assumindo os seus postos de lideres e também de referências no mundo. Vemos um Batman mais velho e que sente o tempo. Temos um Flash leve e brincalhão, um Ciborgue descobrindo seus poderes e um Aquaman mostrando porque é o Rei dos Oceanos. 

Está tudo lá e, para um fã do universo da DC ele funciona. Até para um fã da Marvel ele funciona. Ainda mais para quem queria algo mais leve no cinema. Obviamente que o filme tem problemas e eles não são poucos. Algumas cenas de CGI são mal finalizadas, existem algumas cenas forçadas e/ou desnecessárias. 

Mas isso não impede e nem atrapalha a experiência de quem se permite a imersão no universo DC dos cinemas. Agora fica o questionamento de como será a construção do próximo filme, vide os ganchos deixados e o anúncio de que o universo não será interligado igual o da Marvel. E também o que será de Ben Affleck no futuro da DC.

Guilherme Wunder

Nenhum comentário:

Postar um comentário