sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Crítica de Pai em Dose Dupla 2

Filme: Pai em Dose Dupla 2
País: Estados Unidos
Classificação: 12 anos
Estreia: 23 de novembro de 2017 
Duração: 110 minutos 
Direção: Sean Anders
Roteiro: Sean Anders
Elenco: Will Ferrell, Mark Wahlberg, Mel Gibson.

"Após resolverem suas diferenças, Brad e Dusty precisam agora lidar com uma nova situação complicada: a súbita aparição de seus pais, que possuem comportamentos bem diferentes."

Começamos bem a safra de filmes com a temática natalina em 2017. Com essa frase, dita durante a cabine de imprensa de “Pai em Dose Dupla 2” que iniciamos a crítica de cinema desta semana. O longa-metragem, protagonizado por atores reconhecidos, como Will Ferrell, Mark Wahlberg e Mel Gibson, estreou nesta quinta-feira, 23/11, em todo o país. 

Na produção, acompanhamos Brad, interpretado por Will Ferrell; e Dusty, interpretado por Mark Wahlberg. Após os acontecimentos passados, eles conseguem se dar bem e conviver em paz com suas famílias – Brad é casado com a ex-esposa de Dusty e é padrasto dos dois filhos do casal. Entretanto, eles decidem passar o natal todos juntos e com o acréscimo dos avós, interpretados por John Lithgow e Mel Gibson. 

E é a partir da chegada dos dois avós que toda a trama se desenrola. Isso porque os dois são totalmente diferentes, seja nos seus perfis como também em suas relações com a família. E está nesse ponto o sucesso do filme: as relações familiares. A produção se sustenta baseada nisso. Temos momentos engraçados, tristes e comoventes que geram a sensação de proximidade com quem está no cinema. 

Não que existam famílias tão loucas como as do filme – apesar de que eu não duvido de nada. Mas as sensibilidades que se tratam alguns pontos conseguem fazer com que se encontre a identificação necessária. E os momentos de comédia então? O filme é engraçado e, em alguns momentos hilários, mas sem piadas exageradas ou de mau gosto. É um humor simples e inocente, mas que conquista pelo excelente potencial cômico que o elenco tem. 

E isso confirma a minha percepção sobre alguns atores e me surpreende sobre outros. Eu não imaginava Mel Gibson e Mark Wahlberg fazendo comédia juntos e fiquei feliz com o resultado. O timming cômico de ambos e a sintonia da dupla como pai e filho funcionam de forma simples e coerente, fazendo sentido na construção de cada um dos personagens e sua evolução no decorrer da trama. 

Como eu disse no início, “Pai em Dose Dupla 2” é o filme que dá início na fase de filmes com temática natalina e, podemos afirmar, que foi com o pé direito. A produção é leve, divertida, que comove e causa risos em quem assiste. Obviamente ele tem problemas, mas apresenta e alcança o seu objetivo: entreter o público que vai ao cinema buscando uma obra família e divertida. 

Guilherme Wunder

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