Filme: Mulheres Alteradas
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Estreia: 05 de julho de 2018
Duração: 95 minutos
Direção: Luis Pinheiro
Roteiro: Caco Galhardo
Elenco: Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi
"O cotidiano de quatro mulheres, cada uma enfrentando problemas bem particulares: Keka (Deborah Secco) enfrenta uma crise no casamento com Dudu (Sérgio Guizé), Marinati (Alessandra Negrini) é uma workaholic que repentinamente se apaixona por Christian (Daniel Boaventura), Leandra (Maria Casadevall) sente-se bastante insegura pelo fato de ainda não ter constituído família e Sônia (Monica Iozzi) está cansada da rotina doméstica e sonha com a época em que era solteira."
A Copa do Mundo segue a toda na Rússia, mas as críticas de cinema aqui do Jornal A Semana não podem parar. Após uma semana onde não foi possível trazer um lançamento para este espaço, o colunista que vos escreve conseguiu assistir ao longa-metragem brasileiro “Mulheres Alteradas”, que estreia nesta quinta-feira, 05/07, nos cinemas de todo o Brasil.
A produção conta o cotidiano de quatro mulheres, cada uma enfrentando seus problemas: Keka enfrenta uma crise no casamento com Dudu, Marinati é uma workaholic que repentinamente se apaixona por Christian, Leandra sente-se bastante insegura pelo fato de ainda não ter constituído família e Sônia está cansada da rotina doméstica e sonha com a época em que era solteira.
Para quem desconhece, o filme é baseado em uma história em quadrinho argentina, que inclusive já foi publicada pela Editora Rocco aqui no Brasil. Ainda não tive a oportunidade de adquirir e ler esta publicação, mas assistir ao longa-metragem dirigido por Luís Pinheiro me instigou a procurar esta obra argentina para poder conhecer mais sobre as quatro personagens.
“Mulheres Alteradas” tem seus defeitos e abusa de alguns clichês e construções óbvias e inverossímeis durante algumas cenas do filme. Entretanto, pela primeira vez, isso não me incomodou tanto quanto costuma acontecer. Obviamente que a experiência de alguns pode ser prejudicada, mas foi surpreendente ver histórias que quebram paradigmas importantes.
No filme vemos mulheres independentes, livres sexualmente, a maternidade sem todo o romance e o casamento fadado ao fracasso. Obviamente que falta profundidade, mas “Mulheres Alteradas” entrega algo superior ao que estamos acostumados a assistir nas produções nacionais. Que venham mais filmes com essas temáticas e que eles sejam mais aprofundados também.
Guilherme Wunder
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