sexta-feira, 20 de julho de 2018

Crítica de Os Incríveis 2

Filme: Os Incríveis 2
País: Estados Unidos
Classificação: Livre
Estreia: 28 de junho de 2018 
Duração: 118 minutos 
Direção: Brad Bird
Roteiro: Brad Bird
Elenco: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Sarah Vowell

"Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé. O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle."

Após uma semana ruim de filmes para vocês, hoje o Jornal A Semana traz uma ótima dica para toda a família. Quem quiser ir ao cinema, criança ou adulto, e estiver buscando entretenimento de qualidade e uma pitada de nostalgia/saudosismo, não tem como não indicar a sequência que demorou 14 anos para sair do papel. Estou falando de “Os Incríveis 2”.

O longa-metragem, que começa exatamente de onde o primeiro terminou, mostra Helena Pêra sendo chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica. Nesse momento, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente do Zezé. O que ele não esperava era que o caçula tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.

Essa sinopse simples foi escolhida para não estragar quem busca ter uma ótima experiência. Porém é possível adiantar que ele levanta debates importantes sobre a adolescência e o empoderamento feminino. Tudo isso de forma leve e sagaz, fazendo com que o telespectador compreenda tudo de forma simples e sem a necessidade de um tom mais politizado.

Além disso, temos uma animação digna dos padrões Pixar de qualidade. Isso falando dos detalhes e do movimento que os personagens têm, mostrando assim a evolução nas animações. Porém não podemos deixar de citar também um ponto-chave deste filme: a dublagem brasileira. Além de trazer ditos populares, ele também chama nomes como Raul Gil e Evaristo Costa para a produção.

“Os Incríveis 2” demorou muito para chegar aos cinemas. Muitos nem tinham a esperança de que uma sequência realmente saísse do papel. Entretanto, já é possível afirmar que valeu a pena esperar. A animação está no mesmo nível que a primeira e conseguiu se atualizar sem parecer forçada, conseguindo assim agradar literalmente todos os públicos.

Guilherme Wunder

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