Filme: O Grinch
País: Estados Unidos
Classificação: 06 anos
Estreia: 08 de novembro de 2018
Duração: 86 minutos
Direção: Yarrow Cheney
Roteiro: Michael LeSieur
Elenco: Lázaro Ramos, Benedict Cumberbatch, Cameron Seely
"O Grinch é um ser verde que não suporta o Natal e, todo ano, precisa aturar que os habitantes da cidade vizinha de Quemlândia comemorem a data. Decidido a acabar com a festa, ele resolve invadir os lares dos vizinhos e roubar tudo o que está relacionado ao Natal."
Junto com a temporada de filmes premiáveis, chegam também aos cinemas os famosos filmes natalinos, que mostram crianças perdidas, festas de natal e pessoas que não acreditam nas festividades e acabam mudando de ideia no final. Contudo, as produções normalmente clichês sempre conquistam o público com o sentimentalismo e isso não será diferente com “O Grinch”.
A obra acompanha a trajetória de Grinch, um ser verde que não suporta o Natal e, todo ano, precisa aturar que os habitantes da cidade vizinha de Quemlândia comemorem a data. Decidido a acabar com a festa, ele resolve invadir os lares dos vizinhos e roubar tudo o que está relacionado ao Natal. Para quem não se recorda o filme é um remake de um live-action de mesmo nome, que foi lançado em 2000.
Não temos comparações com o filme original, que é superior graças ao talento de Jim Carrey e a profundidade que o primeiro tem. Entretanto, é necessário fazer ressalvas: os públicos-alvo são diferentes e a profundidade do roteiro também. Porém nada disso impede que a diversão e emoção cheguem a todos os públicos e é isso que todos procuram e alcançam com a animação.
O único contraponto que pode ser feito é referente aos coadjuvantes - principalmente da cidade - que são bons, porém sem profundidade e espaço para serem melhores desenvolvidos. Provavelmente isso seja consequência de um longa-metragem curto (menos de 01h30) e que prejudica o desenvolvimento mais aprofundado personagens que desviem do foco central.
“O Grinch” é o clássico filme de natal para crianças, causando simpatia, riso, diversão, emoção e a mensagem de natal – ou moral da história, como preferir. Não se compara ao clássico, mas nem tem essa pretensão. É uma releitura autêntica e fidedigna de um bom trabalho feito no passado e agora atualizado para um novo público que consome esse tipo de conteúdo. A obra tem seus méritos e abre a agenda natalina desta coluna.
Guilherme Wunder
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