Nesta semana, um dos tradicionais clubes do cenário nacional estava de aniversário. O Grêmio Foot Ball Porto Alegrense – Campeão do Mundo, bicampeão da Libertadores e três vezes Campeão Brasileiro (duas vezes da série A e uma da Série B) – fundado em 15 de setembro de 1903, completou 110 anos de história no último domingo.
O Tricolor Gaúcho, com fundadores de origem alemã e que um dia já foi azul, branco e havana (um tipo de marrom), carrega a inconfundível alcunha de “Imortal”, além de ter a maior torcida do Sul do país. Outrora residente da Baixada e do Olímpico Monumental – que será implodido ainda neste ano, o Grêmio habita agora a recém-inaugurada Arena e comemora seu primeiro aniversário na casa nova.
Dentre os tantos aficionados torcedores de todas as épocas, de Foguinho à Sandro Goiano, está a família Cougo, unida pelo sangue azul, como eles mesmos definem. “Muitos jogos, com certeza, ficarão na história do time. O maior que eu vi foi A Batalha dos Aflitos”, conta Élcio Cougo, 66 anos, o patriarca fã de Airton Pavilhão e Mazaropi.
Dentre os tantos aficionados torcedores de todas as épocas, de Foguinho à Sandro Goiano, está a família Cougo, unida pelo sangue azul, como eles mesmos definem. “Muitos jogos, com certeza, ficarão na história do time. O maior que eu vi foi A Batalha dos Aflitos”, conta Élcio Cougo, 66 anos, o patriarca fã de Airton Pavilhão e Mazaropi.
O neto Rafael, 20, cita a mesma partida e acrescenta que esta foi “marcante pela superação que o time mostrou em campo, onde conseguiu ganhar com apenas sete jogadores em campo e voltar à Primeira Divisão”.
Foto: Ag. Lance |
Ao contrário do pai e do filho, Giovani cita o Mundial Interclubes de 1983 como seu momento inesquecível com o Tricolor. “Campeão mundial em um jogo acirrado contra o Hamburgo, da Alemanha. Renato Gaúcho fez os dois gols do maior título do clube e merece ser lembrado também pela sua técnica e garra nas partidas”, diz o torcedor de 41 anos.
Mas quando se fala sobre o futuro, todos concordam que há condições de ganhar títulos expressivos nos próximos anos – o que não ocorre desde 2001, quando, sob o comando de Tite, venceu o poderoso Corinthians e se sagrou pela quarta vez campeão da Copa do Brasil (foto). “Acho que o time está montando uma base boa com a mescla de jogadores jovens e experientes. Espero que o time volte a conquistar campeonatos como o Brasileirão e a Libertadores”, diz Rafael.
Mas quando se fala sobre o futuro, todos concordam que há condições de ganhar títulos expressivos nos próximos anos – o que não ocorre desde 2001, quando, sob o comando de Tite, venceu o poderoso Corinthians e se sagrou pela quarta vez campeão da Copa do Brasil (foto). “Acho que o time está montando uma base boa com a mescla de jogadores jovens e experientes. Espero que o time volte a conquistar campeonatos como o Brasileirão e a Libertadores”, diz Rafael.
Mesmo com a sequência de títulos internacionais do rival alvirrubro, o Grêmio liderou o ranking da CBF por várias temporadas. O torcedor sedento por novas glórias garante também ao clube uma das maiores médias de público por jogo no Brasil. A cantoria e as avalanches – movimento da torcida Geral do Grêmio na arquibancada após os gols – se tornaram marca registrada e amuletos imprescindíveis em busca dos resultados. Em uma das letras, cantam que nada mais apaga essa história.
Como nada é coincidência, o técnico atual é justamente Renato Portaluppi, o herói do Mundial. É nele que se depositam as esperanças e os gritos de É campeão, que, somados aos Parabéns pra você, nesta data querida, são tão conhecidos do professor e de toda a nação tricolor.
Como nada é coincidência, o técnico atual é justamente Renato Portaluppi, o herói do Mundial. É nele que se depositam as esperanças e os gritos de É campeão, que, somados aos Parabéns pra você, nesta data querida, são tão conhecidos do professor e de toda a nação tricolor.
Guilherme Wunder
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