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O cantor, percussionista, compositor e radialista, Ernesto Fagundes nos concedeu uma entrevista nesta sexta (24), nos estúdios da Rádio Rural, onde nos contou um pouco da sua vida, desde os tempos de criança até os planos para o futuro, além é claro de nos dar a sua opinião sobre assuntos ligados ao Rio Grande do Sul.
Pra você o que é o tradicionalismo?
Pra você o que é o tradicionalismo?
Um movimento criado por Paixão Côrtes, Barbosa Lessa, Glaucus Saraiva e Cyro Dutra Ferreira, pessoas que iniciaram um projeto para a criação da identidade cultural para o Rio Grande do Sul. Hoje os grandes divulgadores da cultura regional gaúcha são os artistas, poetas, músicos e trovadores. Ainda é muito jovem esse movimento que vem amadurecendo aos poucos.
O que você acha do atual cenário da musica gaúcha?
O que você acha do atual cenário da musica gaúcha?
A música gaúcha vem crescendo cada vez mais. Quantos instrumentistas de luxo o Brasil tem conhecido saindo ou ficando aqui? Muitos! A nova geração da poesia é boa também. As emissoras de rádio têm valorizado a nossa música. O orgulho de ser gaúcho está em todas as idades. A Tradição não tem medo do tempo.
Como começou a sua carreira?
Como começou a sua carreira?
Tudo começou com a minha família no alegrete, cantando e tocando, onde eu começo a tocar o bombo leguero com oito anos de idade, um instrumento que é uma percussão de origem africana que chega ao Rio Grande do Sul pelas mãos do meu tio Antônio Fagundes que trouxe de uma viagem da argentina e que foi parar lá em casa, este é o instrumento que marca a minha trajetória.
Quais são as principais diferenças que você sentiu em "mudar" da vida de musico para a de radialista?
Quais são as principais diferenças que você sentiu em "mudar" da vida de musico para a de radialista?
Na verdade não é uma mudança. E também seguir a história da família iniciada no rádio pelo tio Darcy Fagundes no Grande Rodeio que hoje eu apresento na Rádio Farroupilha e estou a 13 anos na Rádio Rural com “A hora do mate”. Sempre a música gaúcha na programação.
Como é trabalhar com a família?
Como é trabalhar com a família?
Trabalhar com a família é maravilhoso, por que se tem muita liberdade para discutir, brigar e ao mesmo tempo estamos sempre unidos e um segredo que acho que tem a nossa família é que cada tem a sua independência artística e quando a gente se junta é pra comemorar que a gente trabalha na mesma área, gosta das mesmas coisas e comemora também por ter o mesmo sangue.
E os seus planos para o futuro?
E os seus planos para o futuro?
Cheio de projetos, trabalhos, CDs, DVDs, shows, programas de rádio. Sempre curtindo a minha família. Fazendo o que gosto ao lado das pessoas que são importantes pra mim.
Guilherme Wunder
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