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A Tequila Baby é uma banda de punk rock gaúcha que está completando em 2014 vinte anos de estrada. Com a agenda de shows lotada, a Tequila inicia no dia 20 de dezembro a sua turnê comemorativa, com um show que será realizado no Opinião. O vocalista e líder da banda Duda Calvin, fala que é diferente falar da própria banda, que está com tantos anos de carreira e mesmo assim ainda produzem musicais atuais:
- É difícil uma banda chegar a 20 anos no Brasil, principalmente na atualidade, onde a música é muito mais volátil do que antigamente, tendo assim também uma vida curta. Então na verdade é um show que as pessoas estão esperando para ver uma banda de 20 anos com músicas que ainda são atuais.
Na entrevista, realizada em parceria com o site ‘The Press, Ah!’, o cantor conta que o cenário do rock gaúcho mudou muito, apesar do mercado fonográfico ter ficado mais democrático: “Aumentaram o número de bandas, diminuiu o número de casas de shows, ficou mais difícil de divulgar os matérias apesar de ter acabado a ditadura das gravadoras. O grande problema é que sem grana não é possível fazer com que o teu trabalho chegue muito longe, pois tu sempre tem que fazer algum material de mídia ou produzir um clipe bacana.”
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Com uma carreira de sucesso, oito discos lançados e milhares de fãs pelo estado, a Tequila completa 20 anos de estrada. Mas se existe uma experiência que sempre é destacada como um dos grandes momentos da banda, foi o encontro com Marky Ramone. Para Duda Calvin, essa experiência é indescritível, tanto é que ele conta uma história da sua infância pra demonstrar a importância desse momento na sua carreira:
- Quando eu estava no último ano do ensino médio, em Charqueadas, a professora fez aquela clássica pergunta de 'o que você vai fazer quando sair da escola?' e eu respondi que queria ser um Ramone. Anos se passaram e um dia, por uma casualidade, encontrei uma ex-colega minha, e logo que ela me viu já foi me dando os parabéns. Na hora me surpreendi e perguntei o que tinha acontecido, foi quando ela me explicou que o pai dela havia perguntado se algum dos nossos colegas daquela época tinha conquistado o seu sonho e ela me respondeu que eu tinha conseguido ser um dos Ramones. Pra mim isso foi um privilégio, um sonho de menino que deu certo.
Guilherme Wunder
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