A banda Trem Imperial existe desde 2007, quando três amigos e estudantes de música aqui de Porto Alegre resolveram unir seus gostos musicais em um só. O trio, que tinha em comum a paixão pelo reggae jamaicano e o rock inglês resolveram fundir esses dois gêneros em um só, misturando assim todas estas influências.
Foto: Rafaella Steiger |
Formada por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Lucas Kinoshita (vocal e bateria) e Filipe Narcizo (vocal e baixo) a banda vem trabalhando de forma independente desde o seu início. Para o baixista do grupo, Filipe, a falta de recurso para se produzir um trabalho de alta qualidade técnica:
- O crowdfounding nos deixou mais perto de podermos fazer esse disco da forma como imaginamos!! Fazer arte, na verdade, não depende de dinheiro. O valor artístico real não se pode mesurar em cifras monetárias, e isso é algo que ainda prezamos e idealizamos.
Baixista da banda em show no Opinião. Foto: Rafaella Steiger |
Mas Filipe complementa dizendo que esse tipo de pensamento é mais fácil de se manter quando não existe nenhum contrato assinado que te prenda aos padrões comerciais de consumo. “Aquele bom e velho papo de fazer arte acima de tudo pode parecer meio clichê mas dá uma alegria danada quando pode ser assim”, conclui Filipe, que também é um dos vocalistas da banda.
Após o lançamento do projeto de financiamento coletivo do primeiro CD da banda, intitulado ‘Louca Viagem’, em outubro de 2014 a ansiedade tomou conta do grupo, na espera de que tudo desse certo. E deu. Em dezembro a meta foi atingida e o Trem Imperial começa 2015 a “todo vapor”. Segundo Filipe os trabalhos já estão na fase de pós produção e devem ser concluídos em breve.
Guilherme Wunder
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