quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Resenha: A Garota da Terra do Vento

A Garota da Terra do Vento (Skoob)
Autor (a): Licia Troisi
Editora: Rocco
Páginas: 320

Sinopse: "Não se pode dizer que Nihal é uma criança como outra qualquer do Mundo Emerso. Seus olhos violeta, seus cabelos azuis e suas orelhas pontudas são características marcantes da raça dos semi-elfos, da qual é a única remanescente. Criada pelo ferreiro Livon, ela vive na Terra do Vento, sem saber que sua família e sua raça estão em extinção. 

Muito cedo a magia entra na vida de Nihal através de sua tia Soana, respeitada feiticeira de quem se torna discípula. Aos 15 anos Nihal conhecerá a guerra da forma mais sangrenta possível, testemunhando a morte de Livon durante um ataque à torre de Salazar, onde os dois viviam.

A partir de então, ela descobrirá o que ocorreu com os semi-elfos, dizimados pelo Exército Tirano. Tomada por um forte anseio de vingança, Nihal procura a Academia, renomada instituição de formação dos temidos Cavaleiros de Dragão. É com muito esforço e perseverança que a jovem semi-elfo conseguirá vencer o preconceito e a descrença de seus colegas e superiores, tornando-se uma das maiores guerreiras do Mundo Emerso.

A garota da terra do vento é o primeiro volume da saga de Licia Troisi que conquistou leitores devotos em todo o mundo."

Superação!

A Garota da Terra do Vento” é o primeiro livro da série “Crônicas do Mundo Emerso”. Nele conhecemos Nihal, uma menina que todos acham que é um menino pelo seu jeito de ser. A jovem foi criada pelo seu pai, Livon, que era conhecido por ser um dos melhores armeiros da região. Foi com ele que Nihal aprendeu tudo o que sabia sobre armas e duelos, até porque a menina não conhecia sua mãe.

O livro cativa quem lê. Isso se dá pela história, onde a autora tenta fugir do convencional mundo dos bruxos e deuses, criando algo novo. Apesar de sair das temáticas de Harry Potter e Senhor dos Anéis, a escritora Licia Troisi pode sim ser comparada aos escritores destas obras, por ter se arriscado e proposto algo diferente para a época. Cabe aqui ressaltar que essa é uma obra de 2004, ou seja, já se passaram mais de dez anos da sua publicação.

Um dos personagens mais interessantes da obra é o amigo de Nihal, Senar. É nele que a protagonista encontra refúgio e um ombro amigo para desabafar os seus problemas e se sentir revigorada, seja em momentos simplistas como também nos grandes embates que a trama oferece. 

Não sei se a autora pensou em algum momento em deixar uma mensagem para os leitores mas, se ela quisesse, poderia ter dito que nunca se pode desistir de um sonho. Talvez esse seja o grande ensinamento que Nihal deixa ao leitor. 

Guilherme Wunder.

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