quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Crítica de O Sono da Morte

Filme: O Sono da Morte (2016)
País: Estados Unidos
Classificação: 12 anos
Estreia: 01 de setembro de 2016
Duração: 97 minutos
Direção: Mike Flanagan 
Roteiro: Mike Flanagan e Jeff Howard
Elenco: Kate Bosworth, Thomas Jane, Jacob Tremblay, Annabeth Gish, Dash Mihok, Jay Karnes, Kyla Deaver, Scottie Thompson

"Logo após perder o filho pequeno, o casal Jessie e Mark aceita adotar Cody, um garoto da mesma idade. O filho adotivo se adapta bem à nova família, mas ele tem um problema: os seus sonhos se tornam realidade, e os pesadelos, especialmente, podem ser mortais. Quando Jessie e Mark investigam o passado do garoto, descobrem histórias sinistras."

A história gira em torno de Cody, interpretado por Jacob Tremblay (O Quarto de Jack). O menino é órfão e acaba de ser adotado pelo casal Jessie e Mark, que foram interpretados por, respectivamente, Kate Bosworth e Thomas Jane, que perderam recententemente o seu filho. O problema é que a criança já foi adotada outras vezes e sempre acaba voltando para o orfanato. O motivo: os sonhos (bons e ruins) dele se tornam realidade. Só que, em seus sonhos, surge o homem-cancro, que assombra a vida de Cody e das pessoas que ele ama.

O longa é dirigido por Mike Flanagan, conhecido pelo seu trabalho no filme Hush - A Morte Ouve. O problema da produção está em como ela se vende ao público. Apesar de fornecer a cota dos sustos clichês presentes no gênero, o longa não pode ser considerado um terror, mas sim um suspense com pitadas de drama na busca de desvendar os mistérios do filme: o que é o homem-cancro e porque ele o assombra.

Foto: Divulgação/PlayArte
Digo que esses são os dois mistérios do filme, porque o roteiro falha e, em nenhum momento, explica como Cody conquistou esse dom ou de onde ele veio. Ele simplesmente o tem e o telespectador tem que se conformar com isso. A conclusão do filme também foi bem executada, mas o roteiro ficou raso e as pontas não ficam bem explicadas. Na realidade todo o mistério do homem-cancro poderia ter sido melhor trabalhado, até porque, a ideia de Flanagan é boa, mas mal executada.

Mas mesmo que o roteiro não tenha sido tão aprofundado quanto gostaria, a história funciona e é original. Um dos pontos que fizeram com que ela desse certo foi o carisma e potencial de interpretação (e meiguice) de Jacob Tremblay. O ator está perfeito e consegue entregar todas as emoções e conflitos que o personagem passa durante o filme. Kate Bosworth e Thomas Jane também dão conta dos seus papeis. Tanto é que Kate faz conseguiu fazer com que os telespectadores sentissem uma certa repulsa por suas atitudes com a criança (assista e entenda).

Assista ao trailer abaixo:



Guilherme Wunder

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