terça-feira, 1 de novembro de 2016

Crítica de A Luz Entre Oceanos

Filme: A Luz Entre Oceanos (2016) 
País: EUA, Reino Unido e Nova Zelância
Classificação: 12 anos
Estreia: 02 de novembro de 2016 
Duração: 133 minutos 
Direção: Derek Cianfrance
Roteiro: Derek Cianfrance
Elenco: Michael Fassbender, Alicia Vikander, Rachel Weisz, Bryan Brown, Jack Thompson, Emily Barclay, Anthony Hayes, Caren Pistorius.


A Luz Entre Oceanos é uma adaptação do livro homônimo de M.L. Stedman, que conta a história de Tom Sherbourne, interpretado por Michael Fassbender, um veterano da Primeira Guerra Mundial que passa por dificuldades para se reposicionar na sociedade. Isso tudo graças ao que ele presenciou em combate e que não sai de sua cabeça. Um misto de amargura com culpa, que o faz se isolar e privar-se de sentimentos e vontades.

Por causa disso, Sherbourne aceita o emprego de faroleiro, onde viveria isolado. Porém, antes de se mudar para a ilha do farol, acaba conhecendo Isabel Graysmark, interpretada por Alicia Vikander. É nesse momento em que, depois de pensar, Sherbourne resolve dar uma nova chance a felicidade e acaba se envolvendo com Isabel. Após o casamento, os dois vão morar na ilha do farol e começam a sua história de vida.

Depois disso, o filme se transforma em um dos melhores (senão o melhor) dramas de 2016. Isso porque, na ilha, eles encontram a felicidade, mas também passam por percalços e problemas que põem à prova o relacionamento dos dois, com seus empecilhos e "milagres". Boa parte desta carga dramática está com Alicia Vikander, que consegue envolver o público de tal forma que foi impossível não derramar nenhuma lágrima junto com ela.


Não quero dar nenhum spoiler maior sobre o filme porque acredito que, apesar de previsível em alguns aspectos, o roteiro de Derek Cianfrance é tão envolvente que consegue ocasionar um impacto emocional e forte. Muito disso, é claro, graças ao trabalho de Fassbender e Alicia (e outros nomes do elenco). Isso tudo sem falar no trabalho do diretor, que ganhará um parágrafo próprio nesta crítica.

A direção ficou por conta do próprio Cianfrance, que conseguiu tirar o máximo proveito dos seus protagonistas, que podem ser considerados grandes nomes dessa "nova" geração. Além disso, o trabalho de fotografia, figurino e a paleta de cores foram muito executados. Eles não chamam a atenção mais que o filme, mas complementam e servem como ferramentas que auxiliam na narrativa, desta que é uma das mais lindas histórias que o cinema teve em 2016.

Assista ao trailer abaixo:



Guilherme Wunder

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