Filme: A Morte Te Dá Parabéns
País: Estados Unidos
Classificação: 14 anos
Estreia: 12 de outubro de 2017
Duração: 97 minutos
Direção: Christopher Landon
Roteiro: Scott Lobdell
Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Ruby Modine.
"Tree é uma jovem estudante que trata mal os meninos, desdenha das amigas e não parece estar muito disposta a atender as ligações do pai no dia do aniversário dela. No fim do mesmo dia, no entanto, ela é brutalmente assassinada por um mascarado. Acontece que ela "sobrevive", ou melhor, acorda no mesmo e fatídico dia, numa espécie de looping macabro, que termina sempre com a morte da garota. Repetir, seguidamente, o mesmo dia, por outro lado, dá a Tree a chance de investigar quem a está querendo morta e o porquê."
A crítica desta semana é do longa-metragem “A Morte Te Dá Parabéns”, que estreia nesta quinta-feira, 12/10, em circuito nacional. Antes de irem ao cinema assistir, saibam que ele não é um terror pesado e sim juvenil, com uma pegada leve e que lembra a franquia do “Todo Mundo em Pânico”. Peço que comprem a ideia da galhofa, desliguem o cérebro e se divirtam.
No filme acompanhamos Tree Gelbman, interpretada por Jessica Rothe, que é assassinada e fica presa em um ciclo entre vida e morte. Ela deve resolver o mistério de seu próprio assassinato, ressuscitando várias vezes até descobrir quem foi o responsável pelo crime. Só quando ela compreender o que causou sua morte que poderá conseguir escapar de seu destino trágico.
Esse é o plot do filme. Ele vive nesse loop infinito de morrer e ressuscitar no momento em que acordava no dia do seu aniversário. Todo o filme se passa nestas 24 horas. E é agora que tu defines se vai ver o filme criticamente ou se comprará a ideia para se divertir. Obviamente que ele tem problemas, mas escolhi a segunda opção e a experiência foi ótima.
Mas vamos primeiro aos problemas. Eles estão quase que reunidos em um único local: o roteiro. Isso porque existem diversos furos, erros de continuidade e também questões de verossimilhança que podem atrapalhar a experiência. Além disso, o elenco é irregular e meio canastrão demais. Sem falar que não é explicado o motivo do porque ela revive todos os dias. Isso pode incomodar a experiência.
Porém, caso você opte por desligar o cérebro e aproveitar a produção, terá um filme divertido e leve, que brinca com questões de universidades, causa sustos clichês e apresenta cenas despretensiosas e com um ar de galhofa que era visto nos filmes do “Todo Mundo em Pânico”. Apesar de todos os erros técnicos, “A Morte Te Dá Parabéns” cumpre o seu papel de entreter o público que for assisti-lo.
Guilherme Wunder
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