Aconteceu no último final de semana, em Canoas, a oitava edição da Comic Con RS. O evento, que é realizado pela produtora Multiverso, teve como sede o campus da Ulbra. Entre os convidados estava o quadrinista britânico Glenn Fabry e o ator e comediante Daniel Furlan, conhecido pelo canal do YouTube do Choque de Cultura.
Foto: Divulgação |
Ao todo, foram dezenas de convidados que se dividiram entre os dois palcos simultâneos para participar de debates e painéis sobre o universo das histórias em quadrinhos em suas mais diversas mídias, além de abordar outros assuntos da cultura pop. Além disso, também teve o espaço do Artists Alley, onde artistas independentes e locais divulgam os seus trabalhos.
E, dentro deste espaço conhecido por democratizar os artistas, estavam presentes os artistas da Quadrante Sul Comics. O coletivo alvoradense, fundado pelo professor Denílson Reis, aproveitou o evento para apresentar seus lançamentos de revistas e fanzines.
Entre os lançamentos levados pelo coletivo estavam “Contos de Horror”, “Quadrante Sul 08”, “Conanzine 02”, “Peryc Especial” e “Exterminador Especial”. Segundo Denílson Reis, mesmo com a diminuição de expositores, as publicações tem mantido a boa receptividade. “O público já se acostumou a procurar nossa mesa para ver quais as novidades. Isso é muito bacana, pois mostra que a Quadrante Sul tem formado público leitor”, afirma o alvoradense.
Já falando sobre o evento, o fundador do coletivo falou que, apesar de conseguir manter o público, a CCRS acabou decepcionando. “Vejo que as atrações têm perdido um pouco o brilho. Mesmo tendo sempre um convidado internacional, a produção tem pecado na busca de artistas nacionais consagrados. Assim, a programação tem perdido um pouco da atração para o público fã de quadrinhos”, confessa Reis.
Para Paulo Kobielski, membro do Quadrante Sul, a proximidade com os artistas é considerado um dos diferenciais para que eventos como esse. “Esse ano, o evento trouxe uma figura sensacional, o desenhista Glen Fabry. O cara atendeu a todos, dando autógrafos, sempre esbanjando alegria. Quando de passagem pela nossa mesa, o convidamos pra experimentar um chimarrão, prontamente ele pegou a cuia e sorveu o mate, e ainda ofereceu pra sua filha, que o acompanhava”, confessa o alvoradense.
Questionado sobre a importância do evento, o alvoradense afirmou que essa é a oportunidade para divulgarem as publicações ao grande público. “Esse ano tivemos cinco lançamentos entre fanzines, revistas e livros de quadrinhos. Penso que nossas publicações tem agradado o público em geral, haja vista, os comentários dos consumidores. Para nós, isso, é uma grande satisfação”, conclui Kobielski.
Guilherme Wunder
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