Filme: Meu Anjo
País: França
Classificação: 16 anos
Estreia: 25 de outubro de 2018
Duração: 108 minutos
Direção: Vanessa Filho
Roteiro: Vanessa Filho
Elenco: Marion Cotillard, Ayline Aksoy-Etaix, Alban Lenoir
"Marlène (Marion Cotillard) tem uma filha de oito anos a quem não dispensa muita atenção, mais interessada em bebedeiras, festas e homens. Certa noite ela vai a uma celebração numa boate acompanhada da menina, mas a manda sozinha para casa, permanecendo com um novo pretendente. Os dias passam e Marlène não vai ao reencontro da menina, deixando-a entregue à sua própria sorte e sem qualquer notícia da mãe."
Voltamos ao cinema para conferir mais um lançamento da semana. Dessa vez o longa-metragem assistido foi “Meu Anjo”, que passou por diversos festivais de cinema e chega ao Brasil nesta semana. Acredito que a produção não terá um circuito comercial muito grande e nem que deva fica muito tempo em exibição, por isso quem quiser deve correr e aproveitar já nos primeiros dias para conferir.
O filme acompanha a história de Marlène, que tem uma filha de oito anos a quem não dispensa muito atenção, mais interessada em bebedeiras, festas e homens. Certa noite ela vai a uma celebração numa boate acompanhada da menina, mas a manda sozinha para casa, permanecendo com um novo pretendente. Os dias passam e Marlène não vai ao reencontro da menina, deixando-a entregue à sua própria sorte e sem qualquer notícia da mãe.
Quando vi o elenco e peguei o início do filme, compreendendo mais ou menos para onde ele iria, fiquei curioso e achei que poderia ser surpreendido com um grande filme, afinal chegamos à temporada de premiações. Porém, para minha tristeza, ele não foi tão bom quanto eu esperava. O grande culpado disso? O roteiro cheio de furos e resoluções forçadas para construir tramas inverossímeis e que busquem o choque do público.
Isso prejudica a experiência, pois o roteiro não flui de forma natural e é todo desenvolvido para as cenas finais e todo o clímax que já é esperado pela obviedade e não pela ansiedade em ver o que aconteceria. Além disso, pontas ficam em aberto – sem spoilers aqui – e sabe-se que não haverá uma sequência, fazendo com que isso não faça sentido.
Infelizmente “Meu Anjo” decepciona pela expectativa criada – não sei por que ainda vou ao cinema assim – e não consegue atingir o clímax esperado. Pode ser lembrado na temporada de premiações pelas atuações das duas protagonistas, que dão o seu melhor de forma visceral. Além disso, pode ser lembrado em outras áreas, mas não acredito que vencerá pelo que foi apresentado.
Guilherme Wunder
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