sexta-feira, 5 de abril de 2019

Crítica de Duas Rainhas

Filme
: Duas Rainhas
País: EUA e Reino Unido
Classificação: 16 anos
Estreia: 04 de abril de 2019 
Duração: 124 minutos
Direção: Josie Rourke
Roteiro: Beau Willimon
Elenco: Saoirse Ronan, Margot Robbie, Jack Lowden

"Mary, ainda criança, foi prometida ao filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e então foi levada para França. Mas logo Francis morre e Mary volta para a Escócia, na tentativa de derrubar sua prima Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra."

Mais uma semana que se vai e, devido ao nosso calendário não seguir o ritmo do calendário cinematográfico estadunidense, ainda estamos assistindo filmes que foram indicados ao Oscar. Isso significa que amanhã chega aos cinemas “Duas Rainhas”, indicado na categoria de melhor figurino. Nos EUA ele foi lançado em 21 de dezembro e somente em abril chega ao Brasil. 

O longa-metragem acompanha Mary que, ainda criança, foi prometida ao filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e então foi levada para França. Mas logo Francis morre e Mary volta para a Escócia, na tentativa de derrubar sua prima Elizabeth I, a Rainha da Inglaterra. 

Não tem como não começar esse texto sem falar do figurino, que foi o motivo que levou a indicação. E não há dúvidas de que está indicação foi merecida. O trabalho desenvolvido merece destaque, principalmente devido ao grande número de figurinos apresentados pelas duas protagonistas e pelo irmão de Mary – ele é responsável pelo exército e aparece com um lugar de respeito no reino. 

O filme me lembra, mesmo estando abaixo no nível de qualidade, o que foi feito em “A Favorita”. A força das protagonistas femininas ganha destaque devido ao trabalho de Saoirse Ronan e Margot Robbie. Ambas entregam atuações viscerais e que mostram a força que uma rainha precisa para liderar uma nação, muitas vezes sem escrúpulos para se manter no poder. 

A obra consegue dar sequência ao bom momento de histórias protagonizadas por mulheres fortes. Com certeza a série de projetos que surgem com o passar do tempo mostram como o movimento feminista está influenciando o cinema no mundo inteiro. As produções cinematográficas influenciam gerações e retratam um espaço da sociedade. Isso é arte e cultura. 

“Duas Rainhas” está longe de ser um filme excepcional. Muito pelo contrário. É um filme mediano para bom, mas com bastante falhas. Contudo, ele consegue envolver o telespectador. Isso graças a trama instigante e ao talento das protagonistas. Uma ótima pedida para quem viu outros filmes do gênero e ficou querendo ver mais.

Guilherme Wunder

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