O escritor, roteirista e tradutor gaúcho, Cesar Alcázar; acompanhado do ilustrador porto-alegrense Fred Rubim; estão trabalhando juntos em um novo projeto. Quem nos contou tudo sobre essa ideia da dupla foi Alcázar, durante a programação da IV Odisseia de Literatura Fantástica de Porto Alegre, que aconteceu no mês de abril.
Foto: Divulgação |
A novidade apresentada pelo escritor é que suas histórias do ‘Anrath, o Cão Negro’ está sendo adaptada para histórias em quadrinhos. O lançamento das primeiras páginas aconteceu no dia 13 de março e, desde então, toda sexta-feira são disponibilizadas três páginas novas no site ‘Outros Quadrinhos’, do também gaúcho Fabiano Denardin.
Desde então já foram publicadas dezenas páginas das histórias de Anrath. Segundo Cesar, a webcomic irá adaptar o primeiro conto da cronologia do ‘Cão Negro’, que já tem seis histórias publicadas: “Na hora que pensamos em como iriamos fazer, eu pensei que o mais certo era seguir essa cronologia. Os contos originais não foram publicados nessa ordem, mas a webcomic será publicada na linha do tempo correta.”
Arte: Fred Rubim |
Para Alcázar é possível produzir pelo menos 15 edições da webcomic com o material já produzido dos contos, e a expectativa é que o escritor tenha que produzir mais material para que às histórias continuem. Mas o grande objetivo é que as histórias acabem saindo também em formato físico e, para isso, o planejamento já começou:
- O nosso primeiro episódio já foi enviado para algumas editoras dos Estados Unidos para que possa acontecer a tradução e publicação lá fora também. A nossa ideia inicial era transformar ela em uma história mensal, mas assim que terminarmos esse primeiro arco já vamos tentar publicar como graphic novel.
Arte: Fred Rubim |
Cesar, que também é um dos idealizadores da Odisseia de Literatura Fantástica, conta que quando o primeiro arco de histórias estiver concluído a ideia é já conseguir lançar ele impresso, e fazer assim sempre que isso acontecer: “Nós estamos nos primeiros estágios de conversa ainda, negociando com algumas editoras, mas sem nada definido ainda. Na realidade as editoras querem ver essa história concluída primeiro, para depois abraçar a causa junto com a gente.”
Guilherme Wunder
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