quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Crítica de Jack Reacher: Sem Retorno

Filme: Jack Reacher: Sem Retorno (2016) 
País: EUA
Classificação: 14 anos
Estreia: 24 de novembro de 2016 
Duração: 119 minutos 
Direção: Edward Zwick
Roteiro: Marshall Herskovitz, Edward Zwick, Richard Wenk
Elenco: Tom Cruise, Cobie Smulders, Robert Knepper, Aldis Hodge, Danika Yarosh.

"Jack Reacher (Tom Cruise) retorna à base militar onde serviu na Virgínia, onde pretende levar uma major local, Susan Turner (Cobie Smulders), para jantar. Só que, logo ao chegar, descobre que ela está presa, acusada de ter vazado informações confidenciais do exército. Estranhando a situação, Reacher resolve iniciar uma investigação por conta própria e logo descobre que o caso é bem mais pessoal do que imaginava."

Jack Reacher: Sem Retorno pode lembrar muito Assassino a Preço Fixo 2. Porque? São duas franquias que tiveram uma receptividade aceitável e que resolveram seguir apostando nesta fórmula do sucesso, que é produzir filmes que possam ser considerados referências de clássicos de ação dos anos 90. E, infelizmente, o longa protagonizado por Tom Cruise funciona apenas como isso, uma homenagem aos longas de ação do passado.

Não existe um roteiro bem desenvolvido e todos diálogos tem como objetivo criar frases de efeito e servem como um trampolim para as cenas de ação. Entretanto, estas cenas são bem desenvolvidas e funcionam. O Tom Cruise é um bom ator e, lembrando da franquia Missão Impossível, fica difícil compreender o motivo dele estar produzindo e protagonizando filmes como esse. 


Além disso, não existe química nenhuma entre o elenco e, por mais que o diretor  Edward Zwick tente, é impossível se preocupar com a vida do Jack Reacher. Isso porque, por mais surreal que seja a cena, ele vai sobreviver e tudo não passará de um arranhão no seu rosto. Pessoalmente eu gosto de filmes assim e o longa não me desagradou. Porém, ele acaba sendo aquele filme que, por mais que tu curta assisti-lo, todos sabem que ele é um filme ruim.

Não sei como ficará essa franquia, pois ele deixou alguma pontas abertas para que o longa tenha mais uma continuação. Todavia, fica claro que, por mais que agrade um público nostálgico e que sente falta de filmes de ação que foquem apenas nisso, na ação, os roteiristas podem trabalhar um pouco para, pelo menos, existir uma motivação mais plausível do que você se arriscar por uma pessoa que você nem conhece.

Assista ao trailer abaixo:



Guilherme Wunder

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