quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Crítica de Manchester À Beira-Mar

Filme: Manchester À Beira-Mar (2016) 
País: EUA
Classificação: 14 anos
Estreia: 19 de janeiro de 2017 
Duração: 138 minutos 
Direção: Kenneth Lonergan
Roteiro: Kenneth Lonergan
Elenco: Casey Affleck, Michelle Williams, Kyle Chandler, Lucas Hedges, C.J. Wilson.

"Lee Chandler é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes."

O longa, dirigido por Kenneth Lonergan, que estreia nesta quinta-feira, conta a história de Lee Chandler, interpretado pelo irmão de Ben Affleck, Casey Affleck. Na produção, ele retorna a sua cidade natal para cuidar do seu sobrinho, logo após o falecimento do pai do jovem. Entretanto, essa história, que tinha tudo para ser algo natural, acaba crescendo quando o passado de Lee é descoberto pelo público.

Tecnicamente, Manchester À Beira-Mar é muito bom. O elenco está afinado, a paleta de cores e direção de Lonergan estão dignas de ser elogiadas e a trama é envolvente, até pelo seu ritmo, mais cadenciado e com a mistura de cenas entre o passado e presente. Entretanto, pelo menos para mim, falta algo. Não sei se é a falta de um final mais tradicional ou o que, mas o filme não conseguiu meu cativar tanto, por mais que seja praticamente perfeito tecnicamente.

Contudo, por mais que eu não tenha me apaixonado pelo filme, Manchester À Beira-Mar é um longa competente e belo (talvez eu não seja o seu público) e que, provavelmente, será reconhecido pela academia nas premiações deste ano. Pelo menos é isso que eu espero, afinal, com uma direção competente, Lonergan merece, pelo menos, uma indicação em sua categoria.

Guilherme Wunder

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