sexta-feira, 23 de março de 2018

Crítica de Circulo de Fogo: A Revolta

Filme: Circulo de Fogo: A Revolta
País: Estados Unidos
Classificação: 12 anos
Estreia: 22 de março de 2018 
Duração: 111 minutos 
Direção: Steven S. DeKnight
Roteiro: Emily Carmichael, Kira Snyder, Steven S. DeKnight e T.S. Nowlin
Elenco: John Boyega, Scott Eastwood, Cailee Spaeny

"Filho de Stacker Pentecost (Idris Elba), responsável pelo comando do programa Jaeger, Jake (John Boyega) era um promissor talento do programa de defesa, mas abandonou o treinamento e entrou no mundo do crime ao vasculhar ferros-velhos em busca de peças de robôs abandonados. Perseguido após não encontrar uma peça valiosa, ele encontra o esconderijo da jovem Amara (Cailee Spaeny), que clandestinamente está construindo um Jaeger de porte pequeno. Ambos tentam fugir usando o robô, mas acabam sendo capturados. Para escapar da prisão, eles são enviados ao treinamento de pilotos Jaeger. Lá Jake reencontra sua irmã de criação Mako (Rinko Kikuchi), uma heroína da época do combate contra os kaiju, que tenta lhe ajudar a se areadaptar ao ambiente militar"

Mais uma vez chegamos com a crítica do filme da semana. Desta vez temos uma produção que deve agradar todos os fãs do primeiro filme e de outros longas-metragens com robôs gigantes, cenas de luta em proporções jamais vistas e mais um monte de ideias que remetem a franquias como “Transformers” e outros projetos surreais, mas divertidos.

Na trama acompanhamos a história de Jake Pentecost, que era um promissor talento do programa de defesa, mas abandonou o treinamento e entrou no mundo do crime ao vasculhar ferros-velhos em busca de peças de robôs abandonados. Perseguido após não encontrar uma peça valiosa, ele encontra o esconderijo da jovem Amara, que clandestinamente está construindo um Jaeger de porte pequeno. Ambos tentam fugir usando o robô, mas acabam sendo capturados. Para escapar da prisão, eles são enviados ao treinamento de pilotos Jaeger.

Tenho que assumir que não assisti ao primeiro filme da franquia, lançado há cinco anos e que alcançou relativo sucesso. Isso obviamente devido as lutas de robôs gigantes contra monstros e da presença de nomes como Idris Elba e Guillermo del Toro. Contudo, não podemos dizer que o sucesso se fará presente nesta sequência.

Isso porque o filme não aproveita grandes premissas do filme, como o lado obscuro de Jake ou a criatividade de Amara na trama. Os dois têm carisma e potencial, mas acabam tendo suas tramas mais densas deixadas de lado para que se foque nas lutas épicas, mas sem grande emoção. Com exceção da luta final, falta empolgação e parece que as lutas estão ali apenas para mostrar os efeitos especiais.

Não que eles sejam ruins. Muito pelo contrário, pois toda essa pós-produção é boa. A grande questão é o porquê de algumas lutas estarem acontecendo. Falta sentido e parece que elas não têm necessidade de acontecer para o desenvolvimento da trama. E isso é muito ruim. O filme não poderia girar em torno das lutas, mas sim de um roteiro consistente onde as lutas são necessárias.

“Circulo de Fogo: A Revolta” com certeza encontrará o seu público, seja nos órfãos de “Transformers”, “Independence Day” e até em “Velozes & Furiosos” e suas cenas surreais. O problema é quando analisamos o potencial que a franquia tinha e o que ela realmente entregou. Isso é uma pena, mas ainda podemos ter mudanças na sequencia.

Guilherme Wunder

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