sexta-feira, 13 de abril de 2018

Crítica de Rampage – Destruição Total

Filme: Rampage – Destruição Total
País: Estados Unidos
Classificação: 14 anos
Estreia: 12 de abril de 2018 
Duração: 108 minutos 
Direção: Brad Peyton
Roteiro: Carlton Cuse, Ryan J. Condal e Adam Sztykiel
Elenco: Dwayne Johnson, Naomie Harris, Malin Åkerman

"Davis Okoye  é um primatologista (Dwayne Johnson), um homem recluso que compartilha um vínculo inabalável com George, um gorila muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético desonesto é feito em um grupo de predadores que inclui o primata, os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho. Agora Okoye tenta conseguir um antídoto e impedir que seu amigo provoque uma catástrofe global."

Talvez o primeiro filme pipoca de 2018. Acho que isso pode definir bem a estreia de “Rampage – Destruição Total”, estrelado por Dwayne Johnson. Isso por que o filme é entretenimento puro – como boa parte das últimas produções protagonizadas pelo astro da WWE (luta livre na TV). E podemos dizer que, apesar dos problemas, ele terá seu público.

E, sem sombra de dúvidas, esse será o mesmo público que acompanha franquias como “Círculo de Fogo”, “Transformers”, “King-Kong” e “Godzilla”. Todos esses filmes tem uma coisa em comum: monstros ou robôs grandiosos e lutas épicas e de proporções magistrais. É isso que busca quem assiste a todos esses longas-metragens e que o telespectador da estreia da semana vai encontrar.

O filme conta a história de Davis Okoye, um primatologista recluso que compartilha um vínculo inabalável com George, um gorila muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético desonesto é feito em um grupo de predadores que inclui o primata, os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho.

Contudo, não é possível dizer que o filme é bom e, nem mesmo o carisma de The Rock e sua relação com o gorila conseguem fazer com que essa impressão mude. Isso porque falta roteiro e tudo gira em torno de uma luta que não traz emoção alguma ao telespectador, com viradas de roteiro óbvias, abusando dos clichês nos mais diversos momentos da trama.

Dwayne Johnson é um bom ator no gênero que o cerca e vem estrelando diversos filmes todos os anos, mas a régua de “Rampage – Destruição Total” baixa muito o nível de qualidade técnica e de roteiro. Faltam reviravoltas realmente surpreendentes e a tão sonhada verossimilhança e aproximação com os personagens não existe.

Não me entendam mal por ter dito que o filme encontrará o seu público e depois apresentar uma série de aspectos negativos da trama. Filmes como esse infelizmente não necessitam de um roteiro consistente para fazer uma bilheteria significativamente boa. Isso porque existe um público que busca ir ao cinema e desligar o cérebro. É para essas pessoas que “Rampage – Destruição Total” foi feito.

Guilherme Wunder

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