sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Crítica de Um Pequeno Favor

Filme: Um Pequeno Favor
País: Estados Unidos
Classificação: 16 anos
Estreia: 27 de setembro de 2018 
Duração: 117 minutos 
Direção: Paul Feig
Roteiro: Jessica Sharzer
Elenco: Anna Kendrick, Blake Lively, Henry Golding

"Stephanie (Anna Kendrick) é uma jovem mãe que divide o tempo entre a criação do filho e a dedicação ao vlog de culinária. Ela é uma pessoa solitária, que se torna fascinada pela mãe de um colega de escola de seu filho. Esta mulher, Emily (Blake Lively) é poderosa, destemida, e leva uma vida de luxo ao lado do marido. Um dia, Emily desaparece. A polícia tem dificuldades para lidar com o caso, mas Stephanie parte em busca de respostas por conta própria. No caminho, descobre que a nova amiga não era nada do que ela pensava."

Voltamos ao cinema e aos lançamentos que estão saindo quentinhos das telonas para as páginas do Jornal A Semana. Após algumas semanas sem comentar o que sai de melhor – ou pior – nos cinemas brasileiros, eu fui novamente a uma cabine de imprensa. Desta vez a produção assistida foi “Um Pequeno Favor” e já podemos dizer que foi uma grata surpresa.

O filme acompanha a história de Stephanie, uma jovem mãe que divide o tempo entre a criação do filho e o trabalho como vlogueira. Quando sua melhor amiga Emily desaparece, ela parte em uma jornada para descobrir a verdade por trás do ocorrido.

O que podemos dizer deste longa-metragem? Ele não tem uma grande história. Muito pelo contrário. Apesar de parecer uma trama novelesca, o roteiro se fecha e é bom conciso/enxuto. Isso é bom. Em nenhum momento eles se propõem a ser algo maior do que são e, com o pé no chão, conseguem entregar uma história que prende o telespectador.

Porém os grandes destaques estão nas protagonistas (Anna Kendrick Blake Lively), que entregam personagens complexas e cheias de nuances de forma convincente. Além de ser possível gerar identificação e verossimilhança, ambas conseguem construir uma relação de cumplicidade e preocupação com o público.

Isso sem falar de um roteiro que, como eu disse, é simples e consistente, porém também é surpreendente. Em vários momentos o longa-metragem me levava para um caminho que eu não esperava encontrar. Era estranho porque, em diversos momentos, eu me ajeitava no cinema para entender para onde aquela história estava me levando.

Existem filmes que fazem isso e atrapalham a experiência no cinema. Contudo isso não acontece em “Um Pequeno Favor”. Essas quebras e reviravoltas novelescas do roteiro prendem o telespectador e não atrapalham a experiência. Obviamente que isso se soma ao talento e carisma das protagonistas e do restante do elenco.

“Um Pequeno Favor” não é um grande filme, nem buscará espaços em prêmios ou algo do gênero. O ponto é que esta produção cumpre seu objetivo de entregar uma história fechada, consistente e que consegue entreter o público que vai ao cinema. Neste sentido o longa-metragem é uma ótima pedida e uma grata surpresa para quem quer se divertir.

Guilherme Wunder

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