quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Crítica de Nasce Uma Estrela

Filme: Nasce Uma Estrela
País: Estados Unidos
Classificação: 16 anos
Estreia: 11 de outubro de 2018 
Duração: 136 minutos 
Direção: Bradley Cooper
Roteiro: Eric Roth, Will Fetters e Bradley Cooper
Elenco: Lady Gaga, Bradley Cooper, Sam Elliott

"Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama. Um dia, após deixar uma apresentação, ele para em um bar para beber algo. É quando conhece Ally (Lady Gaga), uma insegura cantora que ganha a vida trabalhando em um restaurante. Jackson se encanta pela mulher e seu talento, decidindo acolhê-la debaixo de suas asas. Ao mesmo tempo em que Ally ascende ao estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido aos problemas com o álcool."

Sabe quando você vai ao cinema cheio de expectativas e ainda consegue supera-las? Isso é muito bom, não é? Agora imagina você ir assistir ao mesmo filme sem expectativas nenhuma, pois não viu nenhum trailer e pouco sabe do longa-metragem, com exceção do título, diretor e elenco. Se você está lendo a crítica desta semana, isso não acontecerá, mas comigo aconteceu e a experiência em assistir ao filme “Nasce Uma Estrela” é inexplicável.

A produção acompanha a jovem cantora Ally ascende ao estrelato ao mesmo tempo em que seu parceiro Jackson Maine, um renomado artista de longa carreira, cai no esquecimento devido aos problemas com o álcool. Os momentos opostos nas carreiras acabam por minar o relacionamento amoroso dos dois.

Protagonizando o filme estão Bradley Cooper (que também estreia como diretor de cinema) e Lady Gaga. O filme basicamente gira em torno dos dois, com raras exceções envolvendo o empresário, o pai e o melhor amigo de Ally; e o irmão de Jackson Maine. Porém são aparições pontuais – e assertivas – mas que não influenciam na trama e em todo o seu desenrolar.

Agora, focando nos dois protagonistas: que atuações foram essas. Ambos estão muito bem em seus papéis e conseguem construir dois pontos extremamente necessários para a história: verossimilhança e identificação com o público. Todos acreditam no que está acontecendo e muitos já se viram passando por aquelas situações ou querendo alcançar os sonhos e anseios dos dois personagens.

Eu adoro filmes assim, como “Mesmo Se Nada Der Certo” ou “La La Land”. Musicais que não são com “falas cantadas”, mas sim com a música servindo como pano de fundo para toda a história. “Nasce Uma Estrela” funciona muito bem deste jeito. Quando surgem as músicas (tirando uma cena no início) é muito natural e autêntico, sem parecer forçado. Inclusive durante muitas vezes tu já se pega cantarolando ou esperando que as canções toquem.

Quem puder ir ao cinema, vá e assista “Nasce Uma Estrela”. A experiência na tela grande fará muita diferença, principalmente pelo som do cinema. Além disso, muitos terão chance de ver um dos filmes que, provavelmente, será lembrado na temporada de premiações do cinema internacional, seja no Oscar como também em outros festivais que devem começar a surgir nos próximos meses.

Guilherme Wunder

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