sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Crítica de Bird Box

Filme: Bird Box
País: Estados Unidos
Classificação: 16 anos
Estreia: 21 de dezembro de 2018 
Duração: 117 minutos
Direção: Susanne Bier
Roteiro: Eric Heisserer
Elenco: Sandra Bullock, Trevante Rhodes, Sarah Paulson

"Em um mundo pós-apocalíptico, Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos precisam chegar em um refúgio para escapar do Problema, criaturas que ao serem vistas fazem pessoas se tornarem extremamente violentas. De olhos vendados para nao serem afedaos, a família segue o curso de um rio para chegar à segurança."

A semana entre o natal e o ano novo sempre é corrida e, muitas vezes, falta tempo para ir ao cinema – talvez essa nem seja a prioridade da semana. Contudo, o Netflix está aí para quem quiser aproveitar e assistir há algum bom filme. O catálogo é cheio de novidades e clássicos, mas tem um filme em especial que vem chamando a atenção de todos. Estamos falando de “Bird Box”, o longa-metragem da semana.

O longa-metragem se passa em um mundo pós-apocalíptico, onde Malorie e seus filhos precisam chegar a um refúgio para escapar do Problema, criaturas que ao seres vistas fazem pessoas se tornarem extremamente violento e cometerem suicidio. De olhos vendados para não serem afetados, a família segue o curso de um rio para chegar à segurança.

Para quem acompanha semanalmente este espaço, é impossível não comparar essa produção com “Um Lugar Silencioso”. Neste caso, o longa-metragem está bem acima do que o da Netflix, mas é bom ver os dois. Ambos criam climas agoniantes e claustrofóbicos quando necessitam tirar um dos sentidos dos protagonistas. Nesse caso é a visão, pois todos andam vendados no filme.

O problema é que não existe nenhuma explicação de como eles descobriram isso (o olhar causa toda a catástrofe). Apesar de ter outros pontos que não são explicados, acredito que pelo menos isso deveria ter tido um aprofundamento maior. Ele não mostrar o que é ‘a coisa’ ou como elas surgiram é uma boa. Deixa no imaginário do público, mas aspectos inverossímeis poderiam ter sido evitados.

Apesar de contar com esse problema, o filme tem pontos fortes, como a atuação visceral de Sandra Bullock e um ponto que é pouco utilizado em filmes assim: seja egoísta e sobreviva; pense-nos outros e morra. Uma mensagem contundente que é comprovada em diversos momentos do filme e mostra como não se pode confiar em ninguém se quiser um lugar ao sol. Impactante.

Guilherme Wunder

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