quarta-feira, 11 de março de 2015

Na boleia com Isidoro Pilsen

Foto: Divulgação
Uma banda que acredita nas canções, na combinação entre melodia e letra, na sutileza das palavras e na força da execução ao vivo. É assim que se define a Isidoro Pilsen, trio formado em Porto Alegre que mistura o rock com a música brasileira. Idealizada em 2010 por Josué Orsolin, vocalista e guitarrista da banda, o grupo é formado também por Vini Cordeiro (baixo) e Luis Bissigo (bateria).

Desde o seu inicio a banda já lançou dois EPs, além de terem passado por Equador, Bolívia, Peru e Chile. Em um bate-papo, Josué conta como a Isidoro Pilsen começou: "Eu toquei muitos anos em bandas cover, mas tinha as minhas composições. Em 2010, decidi fazer uma banda só com músicas próprias. Já tinha tocado com o Bissigo, convidei e ele curtiu a ideia. E o Adelino, que não está mais na banda, eu conheci no trabalho."

Foto: Alice Jechow
Logo após o lançamento e, posteriormente, a turnê do primeiro trabalho, a banda teve um hiatus que durou quase dois anos. O vocalista da banda conta que a mudança para Florianópolis foi um dos motivos dessa parada, mas que, mesmo assim, o grupo nunca encerrou as atividades: "Antes mesmo de voltar a morar em Porto Alegre, já estávamos fazendo shows de novo. Às vezes eu chegava em Porto Alegre à noite, tocava e ia meio virado pro aeroporto."

Em 2012 aconteceu o retorno da banda, graças a um convite para um show: "A gente resolveu fazer pra ver se dava pra tocar com pouco ensaio. E foi legal, resolvemos continuar fazendo som. Mas a coisa ficou boa mesmo depois que eu voltei. Aí a gente voltou a ensaiar, compor, tocar por aí. Fizemos shows no Opinião, Ocidente, Morrostock, Beco, fizemos também uma turnê pela América do Sul."

Foto: Kamila Kunrath
Apesar de estarem fazendo parte do casting da produtora 'Marquise 51', a Isidoro Pilsen ainda trabalha de forma independente no mercado musical. O guitarrista da banda conta que após essa turnê pela América do Sul ele pode notar que as pessoas se ajudam e trocam experiências em todo o mundo. 

- Percebo um interesse crescente, por parte do público, em bandas autorais. No Brasil, ainda não se tem o hábito de ir a um show sem conhecer as músicas. Pessoal vai pro bar e quer ouvir sucessos. Mas quem tem coragem de experimentar, acaba indicando pra outras pessoas.

O que vem por ai!

Atualmente a banda está parada com questão aos shows para poder compor o novo trabalho: "Estamos fazendo muitas coisas novas. Esse processo de composição vai renovar o repertório. Estamos focados nisso. Acho que até março de 2015 vamos ter coisas novas pra mostrar. Vamos gravar, fazer vídeos e voltar pro palco."

Guilherme Wunder

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