O escritor, publicitário e advogado Leo Lopes esteve no Rio Grande do Sul entre os dias 10 e 12 de abril para participar da IV Odisseia de Literatura Fantástica de Porto Alegre. Durante a programação do evento, Leo participou do painel ‘Cidades reais x Cidades fantásticas – Construção de cenários fantásticos a partir de cidades reais’, além de conceder autógrafos no estande da AVEC Editora.
Leo Lopes participou de painéis da IV Odisseia de Literatura Fantástica. Foto: Guilherme Wunder |
Foi entre uma palestra e outra que Leo Lopes aproveitou para falar sobre o seu livro, intitulado ‘RIO: Zona de Guerra’, que conta a história de um es-detetive corporativo que está investigando um assassinato que aconteceu na zona de guerra do Rio de Janeiro:
- Esse livro foi escrito com o objetivo de falar sobre abismo social e que conforme ele começou a ser divulgado as pessoas começaram a classifica-lo como um livro cyberpunk. A história se passa em um Rio de Janeiro futurista aonde a Barra da Tijuca foi cercada e o governo jogou a toalha e entregou a segurança pública para as megacorporações.
Foto: Divulgação |
Leo conta que já fazia sete anos que esse livro existia, mas apenas em formato digital, através da Amazon; mas que a cerca de um ano atrás a AVEC Editora se interessou em publicar o livro e o reconhecimento pelo seu trabalho aumentou muito com o formato físico lançado. Segundo o escritor é essa confiança que o deixa mais preparado para escrever o seu novo livro:
- O aprendizado que eu trago do primeiro livro é a confiança, porque eu percebi que não é impossível ser escritor no Brasil. O primeiro livro é muito influenciado por isso, porque ele seria muito mais bem contado se eu tivesse acreditado que a publicação iria sair.
Arte: Divulgação |
Falando do novo trabalho do carioca, o próprio já afirma que não será uma continuação de ‘RIO’, e que deve se afastar um pouco desse mundo, se passando no presente e partindo mais para o lado da literatura de terror. Mas Leo também não descarta uma possível continuação, já que os fãs sempre pedem por mais histórias:
- Apesar de que quando o livro termina as pessoas vieram me procurar para saber sobre a continuação, porque o final deixa muito aberto para que isso aconteça. Eu não vou dizer que isso não vai acontecer (a continuação), mas quando escrevi, já estava na minha cabeça que ele seria único.
Guilherme Wunder
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