quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quero cantar e ajudar a expandir a música gaúcha

Foto: Petter Campagna
O músico e compositor gaúcho Joca Martins está na estrada há 27 anos, onde já lançou 15 CDs e 3 DVDs na carreira, além de ter vencido diversos prêmio como o “Troféu Vitor Mateus Teixeira - Teixeirinha", de Melhor Cantor, em 2005; o troféu “Açorianos”, também como Melhor Cantor, em 2012; dois Discos de Ouro pelos álbuns "O Cavalo Crioulo" e outro pelo CD "Clássicos da Terra Gaúcha”.Em entrevista para o Blog do Wunder, o músico conta um pouco sobre a sua vida, desde de como tudo começou até os seus planos para o futuro.

Pra você qual a diferença entre o nativismo e o tradicionalismo?
O nativismo é um movimento preocupado em cantar nossa terra em suas mais diversas manifestações. Já o tradicionalismo é um movimento preocupado em manter, da forma mais tradicional possível, a nossa história. Ambos auxiliam na preservação do que é nosso.

Como começou a sua carreira? 
A minha carreira começou nos festivais do Rio Grande do Sul, em 1986, aos 18 anos. Meu início foi na Comparsa da Canção, em Pinheiro Machado (RS), e na Charqueada, em Pelotas (RS).

Você está completando 27 anos de carreira. O que você acha que mudou de lá pra cá?
Muita coisa mudou nesses 27 anos de carreira que tenho, mas principalmente, hoje temos as redes sociais, que permitem que a gente chegue nas pessoas rapidamente e a tecnologia começa a chegar de forma mais abrangente nos eventos gaúchos.

Como foi que você compôs a música "Qualquer Uma"? Qual foi a sua inspiração?
A música "Qualquer uma" surgiu num programa de rádio. O radialista perguntou qual música o ouvinte queria e a pessoa respondeu: sendo do Joca qualquer uma! Passei a ideia para o meu parceiro Rodrigo Bauer. Ele gostou, eu musiquei e deu certo. Graças a Deus.

Como foi para você, ganhar o prêmio Açorianos como Melhor Intérprete Regional, em 2012?
Foi uma honra muito grande. A gente luta todos os dias para melhorar e quando recebe um troféu desta magnitude, se alegra por saber que o esforço está dando certo.

O que você acha do atual cenário da música gaúcha?
É um cenário que está se modificando, crescendo. Nossa música tem muita força e não usamos nem a metade.

E os seus planos para o futuro?
Cantar e ajudar a expandir a música gaúcha.

Guilherme Wunder

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