quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Jornalista conta histórias de boxeadores brasileiros no livro 'Em 12 Rounds'

Apesar de diversas diferenças, jornalistas e escritores sempre tem o sonho de contar uma boa história. Talvez seja até por esse motivo que muitas vezes encontramos algum escritor com colunas em jornais e comunicadores lançando livros através de grandes editoras brasileiras.

Foto: Divulgação
E é nesse mundo onde boas histórias são valorizadas que o jornalista esportivo Bruno Freitas está lançando o seu segundo livro, Em 12 Rounds. O projeto – escrito em parceria com o também jornalista Maurício Dehò e inspirado no livro A Luta, de Norman Mailer – começou em 2006 e conta a história de 12 pugilistas no Brasil. Entre essas histórias estão a vida de Eder Jofre (foto) no circo, a quase prisão de Popó nos Estados Unidos e a condução polêmica do governo brasileiro no episódio da deserção de dois boxeadores cubanos durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

Há mais de onze anos trabalhando no UOL Esportes, Bruno Freitas já realizou a cobertura de diversos eventos esportivos como, por exemplo, três Jogos Olímpicos e uma Copa do Mundo. Desde 2006 produzindo o livro Em 12 Rounds, que foi lançado pela editora Via Escrita, Bruno conta que encontrou em Maurício Dehò uma pessoa para ajudar na busca e na produção das histórias: “Quando eu estava nessa fase diversos problemas apareceram e eles fizeram com que eu não conseguisse me organizar. Nessa época resolvemos fazer uma divisão simples e cada um de nós procurou por seis histórias que juntas iriam fazer do livro uma realidade.”

Foto: Divulgação
O livro, financiado através do site Catarse, foi lançado no dia 18 de dezembro, na cidade de São Paulo. Bruno diz que existe sim a ideia de que esse livro tenha algum tipo de continuação, podendo migrar até para outras mídias, mas que isso depende muito da receptividade do público. “Nós temos interesse e acho que seria um sonho se realizando se nós conseguíssemos transformar esse livro em algo audiovisual, como por exemplo algo mais ficcional”, projeta.

Guilherme Wunder

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