quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Crítica de Tamo Junto

Filme: Tamo Junto (2016) 
País: Brasil
Classificação: 14 anos
Estreia: 08 de dezembro de 2016 
Duração: 96 minutos 
Direção: Matheus Souza
Roteiro: Matheus Souza, Bruno Bloch e Pedro Cadore
Elenco: Leandro Soares, Sophie Charlotte, Matheus Souza, Alice Wegmann.

"Rapaz termina um intenso relacionamento e se vê solteiro pela primeira vez em muito tempo. Livre, leve e solto, ele planeja cair na gandaia e recuperar os anos perdidos, mas logo descobre que o novo estado civil não é tão divertido quanto ele idealizava."

Tamo Junto foi o que O Último Virgem não conseguiu ser neste ano. O longa, dirigido por Matheus Souza, que também é um dos protagonistas do filme, consegue fazer o link de identificação com o seu público-alvo. Os jovens, assim como eu, se reconhecem nos personagens da trama, rolando a identificação tão importante para que os telespectadores se preocupem com os personagens.

Sobre Matheus Souza: o personagem começou ruim e eu pensei que a atuação do mesmo era horrorosa. Porém, no decorrer do filme, cresce a sua história ao ponto de tu compreender e até se identificar com as histórias do protagonista. Na realidade, todo o elenco é acertado e consegue construir bem os estereótipos presentes da turma de amigos de todas as escolas. Talvez Matheus seja o grande destaque, mas não ofusca o talento e as tramas em paralelo com a dele. 

Tamo Junto é uma grata surpresa no cinema nacional, quando se falam de comédias que focam em um público jovem. Óbvio que o filme tem erros e clichês presentes em longas do gênero, mas os acertos conseguem conquistar um público carente de comédias que não sejam de um humor pastelão e que tenham uma boa trama para ser trabalhada.

Assista ao trailer abaixo:



Guilherme Wunder

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