sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Crítica de A Torre Negra

Filme: A Torre Negra
País: EUA
Classificação: 12 anos
Estreia: 24 de agosto de 2017 
Duração: 95 minutos 
Direção: Nikolaj Arcel
Roteiro: Akiva Goldsman, Jeff Pinkner, Anders Thomas Jensen, Nikolaj Arcel
Elenco: Idris Elba, Matthew McConaughey, Tom Taylor.

"Um pistoleiro chamado Roland Deschain percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto, passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário. Baseado na obra literária homônima de Stephen King."

Estreou nesta quinta-feira, 24/08, mais uma adaptação literária da carreira do renomado escritor Stephen King. Desta vez o terror deu espaço à fantasia e o livro levado para as telonas foi “A Torre Negra”, que é o primeiro de uma série lançada pelo autor. E, infelizmente, deve ser o único da franquia que será produzido para os cinemas.

Como não li a obra, apesar de apreciar o trabalho de King, não analisarei o longa como uma adaptação e sim como a produção em si. E ele cansa – e como. A ideia do filme e todo o enredo que o cerca é interessante, cheio de mitologias e com uma ideia totalmente diferente do que eu esperava pelo pouco que sabia.

Na trama, uma torre negra protege todo o universo da escuridão e dos demônios. Entretanto, o vilão Walter, interpretado por Matthew McConaughey, tenta dominar os mundos, derrubando a mesma. Porém, para isso, é necessário que ele rapte crianças de almas puras e as “sacrifique” para destruir a torre. Somente depois disso conhecemos os mocinhos, interpretados por Idris Elba e Jake.

Não quero me prolongar muito na trama, até para não tirar a experiência satisfatória de entendê-la. Até porque o problema não é esse e sim a falta de verossimilhança do filme. Para que tudo fique perto, é necessário que o telespectador compre a ideia do diretor, mas fica difícil quando o surrealismo ultrapassa uma barreira elevada de loucura. E isso acontece – e muito – em “A Torre Negra”.

Com certeza, a obra de King tinha uma mitologia única e um universo que poderia tranquilamente ser expandido. Porém, faltou coragem para não pirar com efeitos especiais e loucuras surreais. O que é uma pena, pois existe aí uma franquia em potencial para crescimento.

Guilherme Wunder

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