quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Crítica de Chacrinha – O Velho Guerreiro

Filme: Chacrinha – O Velho Guerreiro
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Estreia: 08 de novembro de 2018 
Duração: 114 minutos
Direção: Andrucha Waddington
Roteiro: Cláudio Paiva
Elenco: Stepan Nercessian, Eduardo Sterblitch, Gianne Albertoni

"A história de José Abelardo Barbosa (Stepan Nercessian) desde a época de sua juventude, quando decide largar a faculdade de Medicina para se aventurar como locutor em uma rádio. Após começar a fazer barulho no rádio, ele é convidado a se aventurar na televisão e revoluciona os programas de auditório, apresentando vários nomes importantes da música brasileira."

Um filme histórico e que conta a história de um dos maiores comunicadores que já existiu no Brasil. Pelo menos é assim que se vende o longa-metragem “Chacrinha – O Velho Guerreiro”, que chegam aos cinemas na próxima quinta-feira, 08 de novembro, em todo o Brasil. A nossa alegria é que pudemos assistir ele antes para preparar vocês, leitores, sobre a produção.

O filme conta a história de José Abelardo Barbosa, que é narrada desde a época de sua juventude, quando trabalhava de baterista de uma banda em um cruzeiro no período da guerra e larga tudo para se aventurar como locutor em uma rádio. Depois de então, acompanhamos a transformação de sua vida e a criação seu alter-ego, Chacrinha, nosso velho guerreiro.

A produção retrata do surgimento até o retorno dele a Rede Globo, mostrando trechos da vida do comunicador que muitos desconheciam – o caso dele com a cantora Clara Nunes e sua vida conturbada. Contudo, também retrata o carinho dele com Elke Maravilha e o cuidado que tinha com as chacretes, muitas vezes abrindo mão do próprio cachê e tirando dinheiro do bolso para pagar elas.

No papel principal o ator Stepan Nercessian, que já interpreta o velho guerreiro no teatro, da à vida de forma magistral ao comunicador que ficou conhecido no mundo inteiro. Mas não é só ele que faz uma boa atuação, mas todo o elenco consegue se destacar nos seus papéis. Talvez o único ponto negativo das atuações esteja na dublagem dos cantores, que não parece nada convincente.

Obviamente que o filme tem seus problemas, como a falta de profundidade de personagens como Rita Cadillac, Elke Maravilha, Pedro de Lara e outros personagens importantes na trajetória do artista. Porém a importância de eternizar a história de Chacrinha em uma cinebiografia é válida e consegue reunir pontos importantes da trajetória do comunicador que conquistou o Brasil e influenciou gerações.

Guilherme Wunder

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