quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Crítica de O Vendedor de Sonhos

Filme: O Vendedor de Sonhos (2016) 
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Estreia: 08 de dezembro de 2016 
Duração: 93 minutos 
Direção: Jayme Monjardim
Roteiro: L.G. Bayão
Elenco: Dan Stulbach, César Troncoso, Thiago Mendonça, Leonardo Medeiros, Marcelo Valle, Guilherme Prates.

"Adaptação do best-seller homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury. Júlio César, um psicólogo decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre". Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver."

O longa, dirigido por Jayme Monjardim, adapta o livro de mesmo nome do escritor Augusto Cury. E, como o autor é conhecido pelos livros de autoajuda, é notável que o filme também funciona como algo parecido. Entretanto, infelizmente, essa iniciativa não deu certo. Pelo menos não para quem busca um filme que te mostra isso aos poucos.


Desde o início somos jogados para frases de efeito e diálogos mal escritos. Não existe uma riqueza no roteiro e o filme não tenta te ajudar de forma sútil, mas sim joga na cara do telespectador suas mensagens de autoajuda. Tudo soa falso e artificial, dos cenários, que vendem a beleza e o progresso de uma cidade sem alma, às palavras de sabedoria e estímulo. O elenco até tenta entregar as cargas dramáticas necessárias para o desenvolvimento da história, mas o roteiro acaba focando tanto nestas frases de efeito que acaba não dando certo.

Infelizmente, O Vendedor de Sonhos, que tinha aspirações de se tornar um dos grandes filmes do cinema nacional em 2016, acaba decepcionando exatamente por ter tentado esta grandiosidade. Quem sabe, para os leitores do livro, o longa faça mais sentido e esse pode ser o público que dará uma boa bilheteria ao filme. Entretanto, falta bastante para que o mesmo tenha o destaque que outros filmes brasileiros tiveram em 2016.

Assista ao trailer abaixo:



Guilherme Wunder

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