sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Crítica de Annabelle 2 - A Criação do Mal

Filme: Annabelle 2 - A Criação do Mal
País: EUA
Classificação: 14 anos
Estreia: 17 de agosto de 2017 
Duração: 110 minutos 
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Gary Dauberman
Elenco: Stephanie Sigman, Miranda Otto, Lulu Wilson.

"Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um amendrontador demônio do passado: Annabelle, criação do artesão."

O filme desta semana, que estreou na quinta-feira, 17/08, é a sequência do que se pode chamar de “universo de terror” desenvolvido por James Wan desde “Invocação do Mal”, apesar de que ele já vem trabalhando com o gênero desde a franquia “Jogos Mortais”. Porém, repetindo o que já havia feito em suas outras séries, Wan deixa a direção e fica na produção do filme, dando espaço para um diretor emergente do terror.

Neste caso o escolhido foi David F. Sandberg, que surgiu para o gênero com um curta-metragem que inspirou o filme – dirigido por ele – “Quando as Luzes se Apagam”, de 2016. E, nessa nova inserção do jovem diretor, podemos ver que, tanto a franquia quanto o trabalho de Sandberg, subiram para outro patamar. Porém, pelo menos para o filme, isso não significa que é uma grande obra, mas sim um bom filme.

Isso porque “Annabelle 2 – A Criação do Mal” funciona bem, mas, infelizmente, segue dependendo de truques baratos de terror na base do susto e não tão bem construído assim. Entretanto, o longa consegue desenvolver easter-eggs e referências do universo que vem sendo desenvolvido desde “Invocação do Mal”, mostrando que Sandberg trabalhou na sequência de um universo de terror, baseado nas histórias do casal Lorraine e Ed Warren.

Na trama que, apesar de ser o segundo filme, conta a origem de Annabelle, podemos acompanhar um casal que vive numa área rural e que sofre com a perda da filha. Doze anos depois, eles passam a receber garotas órfãs para viver na casa, em uma espécie de orfanato. O objetivo disso é aliviar a dor e sofrimento, além de viver a penitência pelos seus atos. Acontece que a presença das meninas acaba alimentando a entidade que já vivia ali.

Apesar de pouco exigir do telespectador – como boa parte dos filmes do gênero – “Annabelle 2 – A Criação do Mal” consegue alcançar o seu objetivo: entreter e render bons sustos. Por mais que se queira mais, o mercado vem aceitando bem o gênero e ainda não existe a saturação por parte do público fiel. O que fica de bom desta história é que deixamos de ter apenas filmes de prelúdio e sim um passo importante para o universo de James Wan e companhia.

Guilherme Wunder

Um comentário:

  1. Annabelle A Criação do Mal é un filme impactante. Quando leio que um filme será baseado em fatos reais, automaticamente chama a minha atenção, adoro ver como os adaptam para a tela grande. Particularmente adorei Nunca Diga Seu Nome eu definitivamente recomendo, eu considero que seja do melhores filmes de suspense 2017 Não pare de ver isso.

    ResponderExcluir