sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Crítica de As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas

Filme: As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas
País: Espanha
Classificação: Livre
Estreia: 21 de dezembro de 2017 
Duração: 85 minutos 
Direção: Enrique Gato
Roteiro: Jordi Gasull 
Elenco: Oscar Barberán, Trevor White, Michelle Jenner.

"Tadeo, pedreiro e aspirante a arqueólogo, é muito aventureiro e sempre se mete em grandes aventuras. Quando ele descobre que o colar do rei Midas, que transformava tudo que tocava em ouro, existiu de verdade, ele logo sai numa jornada com seus amigos rumo a Los Angeles. Mas um problema surge quando Sara, uma de suas amigas, desaparece misteriosamente."

Para a edição de natal deste espaço, nada melhor do que uma animação para toda a família. E, sem sombra de dúvidas, quem for ao cinema assistir a animação “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”, que estreou nesta quinta-feira, 21/12, vai encontrar um filme que alcance este objetivo. E isso não é só pensando nas crianças, mas também nos adultos. 

Na animação acompanhamos a história de Tadeo, um pedreiro e aspirante a arqueólogo que “sempre se mete em grandes aventuras”. Contudo, quando ele descobre que o colar do rei Midas, que transformava tudo que tocava em ouro, existiu de verdade, ele logo sai numa jornada com seus amigos rumo a Los Angeles. Mas um problema surge quando Sara, uma de suas amigas, desaparece misteriosamente. 

Este é o ponto em que a trama se desenvolve. Isso em todos os aspectos, pois temos neste filme suspense, comédia, aventura, romance e quase todos os gêneros possíveis de se trabalhar no cinema. Tudo isso em menos de 90 minutos de longa-metragem, o que é pouco, apesar de todas as pontas da história ter sido fechada. Essa falta de profundidade afeta um pouco a produção, mas não atrapalha a experiência. 

Isso porque a experiência é muito boa para quem está no cinema. O filme é divertido, mesmo com ritmo acelerado. As piadas não são atropeladas e a produção concede o respiro necessário para que se curta o momento. Além disso, a obra serve para desenvolver sentimentos latentes e presentes nesta época de natal, como amizade, amor e companheirismo. Mas esses não são os únicos sentimentos presentes, pois também vemos medo, insegurança e desejo de vitória. 

Claramente a obra se inspira em Indiana Jones, apesar de termos referências de outros filmes famosos na cultura pop, como Kong, por exemplo. Entretanto, ele se sustenta sozinho e sem essas referências, mostrando que tem qualidade e comprovando que não é só a Pixar e as outras produtoras dos Estados Unidos que sabem desenvolver trabalhos de qualidade.

Guilherme Wunder

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